Relacionando-se com nossos entraves:
"A meditação é uma maneira de permitir que os entraves da mente permaneçam em sua própria agitação. Se nós adotamos como prática focar em nossa neurose, isso se trata de uma fuga; e se nós tentamos suprimi-la, isso também se trata de uma fuga. Assim, o processo é relacionar-se com a neurose como ela é, na sua verdadeira natureza, a real simplicidade dela. Aí então nós começamos a fazer algum progresso. Na medida em que esse processo de relacionar-se com nossos próprios entraves se desenvolve, em um determinado momento, nós, enfim, começamos a confiar em nós mesmos. Começamos a desenvolver um tipo de fé e confiança de que o que nós temos e o que nós somos, no fim das contas, não é tão ruim assim. É trabalhável, utilizável." - Fonte: Condensado de The Tibetan Buddhist Teachings and Their Application, em The Collected Works of Chogyam Trungpa, Volume Três, página 522.
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