O marketing tem foco no público-alvo, buscando atender a suas necessidades e desejos. É essencial analisarmos o comportamento humano nos relacionamentos sociais (pessoa-pessoa), antes de tudo, para entender necessidades e desejos e o cenário com suas oportunidades e ameaças.
As estatísticas de acesso em redes sociais on-line demonstram estes dados:
- Há mais mulheres que homens interagindo nas redes sociais.
- Jovens interagem mais que idosos.
- De 10% a 20% dos usuários das redes sociais geram de 80% a 90% de todo o conteúdo produzido nas redes sociais.
- 40% do que é falado nas redes sociais é bobagem.
- A retenção nos perfis de redes sociais é na ordem de 40%, tendo em média 60% de abandono.
Se olharmos mais a fundo o comportamento humano em qualquer rede social presencial, desde sempre, esses números são iguais. Pense nas suas redes sociais off-line.
- Quem conversa mais ativamente? Homens ou mulheres? Jovens ou idosos?
- Quantas pessoas, realmente, falam em uma rodinha de amigos e quantos ouvem?
- A maior parte do que se fala são assuntos sérios e intelectuais ou relativos a situações mundanas?
- Quanto às baixas taxas de retenção nas redes sociais digitais, compare-as com as taxas de retenção de academias de ginástica ou cursos de inglês?
Em suma, o que fazemos nas redes sociais on-line é o mesmo que fazemos nas redes sociais e nos ambientes off-line. O ser humano é o mesmo. O que muda são as formas de se relacionar com novos recursos digitais, que amplificam a sua atuação nessas redes, mas ele se comporta da mesma maneira.
O comportamento humano muda ao longo do tempo. Não nos relacionamos da mesma forma que há 100 anos ou na pré-história. Pode ser que as redes sociais on-line afetem e modifiquem o cérebro humano, como outras tecnologias fizeram no passado, principalmente, o fogo.
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