O Caminho do Meio
"Apure e aprimore a qualidade de seus pensamentos e pouco você terá a temer no mundo".
Como encontrar a felicidade em um mundo de extermos? Grande parte do sofrimento humano é causada por extremismos de várias naturezas: do fanatismo religioso à anarquia moral, do analfabetismo funcional à educação superior desconstruída, do chauvinismo machista ao feminismo militante. Neste espaço, vamos seguir O Caminho do Meio, ou seja, trabalhar a teoria e a prática dos ensinamentos dos Mestres do Oriente e do Ocidente, com o objetivo de termos uma vida equilibrada e mais feliz.
Cansado de livros de auto-ajuda? O Dhammapada é uma fonte ancestral de sabedoria e uma das obras mais extraordinárias da literatura espiritual. É a perfeita introdução do pensamento budista, um inspirador compêndio de todos os principais temas do cânone sagrado do budismo teravada.
Seu título é uma combinação da palavra sânscrita dharma (dhamma, no idioma páli), que significa o caminho do universo, a lei que rege o seu ser, com o termo pada, que denota pé ou passo.
É um livro sagrado que funciona como um guia para o caminho universal do amor e da verdade, podendo levar ao nirvana (ou libertação pessoal). ODhammapada expressa a lei do universo e a maneira de viver de acordo com ele, na Terra.
Quem foi Buda
Sidarta Gautama Buda viveu 500 anos antes de Jesus. Buda - que não é seu verdadeiro nome, mas um título honorífico - era filho do rei de um pequeno estado situado no que, hoje, é o Nepal. Quem assistiu ao filme O Pequeno Buda, com Keanu Reeves no papel de O Iliminado, tem uma idéia do luxo e da indolência reinantes na realeza indiana.
Aos 29 anos de idade, ao olhar para fora dos muros do palácio e ver como era miserável a vida da maioria das pessoas, Sidarta fugiu para a floresta e passou anos vivendo como um ermitão, com nada mais do que a roupa do corpo. Diz-se que foi sob a copa de uma ficus religiosa que lhe veio a "iluminação". Ao contrário de Jesus, Buda viveu até uma idade avançada, tendo passado os 45 anos seguintes vagando pelo norte da Índia como professor.
Por que Buda foi bem-sucedido
Dentre as centenas de crenças de sua época, a de Buda truinfou. Por quê? Porque Buda dirigiu-se a pessoas de todos os níveis sociais, desprezando o sistema de castas, as formalidades e os idiomas exclusivos do sacerdócio brãmane. Ciente de que o poder corrompe, ele construiu ao seu redor uma religião livre de dogmas: buscava a eliminação de barreiras entre os indivíduos e a iluminação. Buda não era um deus, uma encarnação divina, tampouco um profeta. Ele usou a própria dedicação para adquirir sabedoria e pureza mental e servir de exemplo para quem quisesse segui-lo.
A difusão do budismo foi também assegurada pela identificação do mestre com as práticas objetivas que prometiam acabar para sempre com o sofrimento. Uma idéia que era e ainda é revolucionária: a promessa de uma vida sem dor. O estudioso do budismo Thomas Cleary acredita que Buda foi bem-sucedido, porque seus ensinamentos estavam muito além de seu tempo - eles apreenderam a natureza essencial da condição humana e do nosso relacionamento com o universo.
O que diz o Dhammapada
O livro simboliza o que há de eterno e acessível no budismo. Ele é dividido em capítulos, mas não tem nenhuma sequência clara: pode-se abri-lo em qualquer página e encontrar um pensamento inspirador, uma comunicação sagrada. Enquanto o Novo Testamento tem a energia de um jovem que busca transformar o mundo, o Dhammapada contém a sabedoria, a serenidade e a paciência de um idoso.
Suas frases poéticas abordam temas como o prazer, a felicidade e o mal com um estilo, ao contrário de alguns escritos do budismo, simples e direto. Reinterpretado a cada época e por diferentes culturas, o livro não envelheceu. Vejamos alguns de seus temas.
1) Felicidade
É nosso dever nos libertarmos do ódio, da doença e da inquietude. Mas, não devemos fazê-lo rejeitando o mundo, e sim nele cultivando o amor, a saúde e a calma. O estado ideal é o de "alimentar-se de alegria". Esse contentamento pode ser desenvolvido pelas pessoas, pois flui de uma fonte eternamente renovável. A verdade é que ninguém depende mais dos acontecimentos e dos estados de espírito do mundo para ser feliz. Auto-sufucientes, nós podemos ver que a ambição e a conquista são caminhos inferiores para a felicidade.
2) Desapego
O sofrimento, como o medo, provém do que é amado. Para quem se libertou da afeição, o sofrimento não existe - de onde viria, pois o medo? Como podemos não ter amor e desamor?
Talvez, seja impossível, mas devemos saber que desejos intensos têm um preço. Faz sentido que o apego a alguma coisa se faça acompanhar do medo de perdê-la. É compreendendo a natureza transitória do mundo e aceitando o que nos couber, que podemos reduzir o apego e, com ele, o medo e a infelicidade.
3) Autodomínio
Disciplina é essencial. Os seguintes versos falam por si mesmos:
"Com energia, vigilância, autocontrole e autodomínio, o homem sábio pode construir uma ilha capaz de resistir ao oceano".
"Aquele que consegue estar só e ficar só e nunca se farta de seu trabalho, pode viver com júbilo, sendo senhor de si mesmo, à margem da floresta de desejos".
4) Iluminação
A idéia de deixar a vida normal para trás e se tornar um ermitão, pode ser muito atraente, em alguns momentos, mas o Dhammapada diz que refugiar-se na solidão é sinal de egocentrismo e medo. Estamos em melhor situação lidando dignamente com os desafios do trabalho e da vida em família - por meio deles, podemos nos tornar iluminados. O ensinamento-chave do Dhammapada é: "Ser no mundo, mas não do mundo".
5) A retribuição e como evitá-la
As 2 afirmações seguintes são as mais profundas do Dhammapada, com implicações em todos os aspectos da vida e dos relacionamentos humanos:
"Pois, o ódio não é vencido pelo ódio, o ódio é vencido pelo amor. Esta é uma lei eterna".
"Superar a raiva pela não-raiva, o mal pelo bem. Superar o avarento doando, superar o mentiroso dizendo a verdade".
Repare que essas afirmações nada falam sobre não agir, mas elas apenas indicam que a opção deve ser consciente, não uma "reação emocional".
6) Aceitar a crítica como um fato da vida
"Menospreza-se quem fica em silêncio, menospreza-se quem fala demais e menospreza-se quem fala pouco. Não há ninguém no mundo que não seja menosprezado".
Não se pode agradar a todos. O fundamental é você se concentrar em seu trabalho, em sua integridade e ser independente da aprovação dos outros.
O Caminho
O mito de que o budismo é pessimista provém do 5º verso do capítulo 20, "O Caminho". Uma tradução convencional diria: "Tudo é transitório, tudo é sofrimento. Quando se chega a vê-lo, se está acima da infelicidade. Este é o Caminho da Verdade". A cultura ocidental interpretou tais afirmações no sentido de que a vida é sofrimento.
O budismo é intrinsecamente otimista, pois acredita que o indivíduo e a humanidade são capazes de se elevar acima da insensatez, do medo e da agressão.
"Ao inspirar-se na certeza de que todos os estados condicionados são infelizes, o indivíduo se cansa da infelicidade; este é o Caminho da Pureza".
Quando temos independência de espírito e não admitimos nos tornar meros reflexos roboitizados do nosso meio, a vida não equivale a sofrimento. Onirvana não é a obliteração do mundo dos sentidos, mas a capacidade de viver nele com total independência. No idioma páli, nirvana significa "extinção" - de aflições, cobiça, ódio, vaidade, ilusão, dúvida e opinião arbitrária.
As famosas "4 afirmações" ou "4 nobres verdades" são capitais para o budismo, porque representam a receita para o fim do sofrimento:
O Caminho de Oito Passos implica:
"Há o perfume do sândalo, do rododentro, do lótus-azul e do jasmim. Mas, perfume muito superior ao de todas essas flores é o da virtude".
"Dê uma olhada neste mundo. Ele é como uma carruagem real decorada a que os tolos se agarram. Os sábios não estão presos à carruagem".
"Aquele que foi incapaz, mas depois encontrou a sabedoria, lança sobre o mundo uma luz como a da lua num céu de nuvens".
"Melhor do que 100 anos sem ver o Caminho Supremo é um único dia, se for possível vislumbrar o Caminho Supremo".
Como encontrar a felicidade em um mundo de extermos? Grande parte do sofrimento humano é causada por extremismos de várias naturezas: do fanatismo religioso à anarquia moral, do analfabetismo funcional à educação superior desconstruída, do chauvinismo machista ao feminismo militante. Neste espaço, vamos seguir O Caminho do Meio, ou seja, trabalhar a teoria e a prática dos ensinamentos dos Mestres do Oriente e do Ocidente, com o objetivo de termos uma vida equilibrada e mais feliz.
Cansado de livros de auto-ajuda? O Dhammapada é uma fonte ancestral de sabedoria e uma das obras mais extraordinárias da literatura espiritual. É a perfeita introdução do pensamento budista, um inspirador compêndio de todos os principais temas do cânone sagrado do budismo teravada.
Seu título é uma combinação da palavra sânscrita dharma (dhamma, no idioma páli), que significa o caminho do universo, a lei que rege o seu ser, com o termo pada, que denota pé ou passo.
É um livro sagrado que funciona como um guia para o caminho universal do amor e da verdade, podendo levar ao nirvana (ou libertação pessoal). ODhammapada expressa a lei do universo e a maneira de viver de acordo com ele, na Terra.
Quem foi Buda
Sidarta Gautama Buda viveu 500 anos antes de Jesus. Buda - que não é seu verdadeiro nome, mas um título honorífico - era filho do rei de um pequeno estado situado no que, hoje, é o Nepal. Quem assistiu ao filme O Pequeno Buda, com Keanu Reeves no papel de O Iliminado, tem uma idéia do luxo e da indolência reinantes na realeza indiana.
Aos 29 anos de idade, ao olhar para fora dos muros do palácio e ver como era miserável a vida da maioria das pessoas, Sidarta fugiu para a floresta e passou anos vivendo como um ermitão, com nada mais do que a roupa do corpo. Diz-se que foi sob a copa de uma ficus religiosa que lhe veio a "iluminação". Ao contrário de Jesus, Buda viveu até uma idade avançada, tendo passado os 45 anos seguintes vagando pelo norte da Índia como professor.
Por que Buda foi bem-sucedido
Dentre as centenas de crenças de sua época, a de Buda truinfou. Por quê? Porque Buda dirigiu-se a pessoas de todos os níveis sociais, desprezando o sistema de castas, as formalidades e os idiomas exclusivos do sacerdócio brãmane. Ciente de que o poder corrompe, ele construiu ao seu redor uma religião livre de dogmas: buscava a eliminação de barreiras entre os indivíduos e a iluminação. Buda não era um deus, uma encarnação divina, tampouco um profeta. Ele usou a própria dedicação para adquirir sabedoria e pureza mental e servir de exemplo para quem quisesse segui-lo.
A difusão do budismo foi também assegurada pela identificação do mestre com as práticas objetivas que prometiam acabar para sempre com o sofrimento. Uma idéia que era e ainda é revolucionária: a promessa de uma vida sem dor. O estudioso do budismo Thomas Cleary acredita que Buda foi bem-sucedido, porque seus ensinamentos estavam muito além de seu tempo - eles apreenderam a natureza essencial da condição humana e do nosso relacionamento com o universo.
O que diz o Dhammapada
O livro simboliza o que há de eterno e acessível no budismo. Ele é dividido em capítulos, mas não tem nenhuma sequência clara: pode-se abri-lo em qualquer página e encontrar um pensamento inspirador, uma comunicação sagrada. Enquanto o Novo Testamento tem a energia de um jovem que busca transformar o mundo, o Dhammapada contém a sabedoria, a serenidade e a paciência de um idoso.
Suas frases poéticas abordam temas como o prazer, a felicidade e o mal com um estilo, ao contrário de alguns escritos do budismo, simples e direto. Reinterpretado a cada época e por diferentes culturas, o livro não envelheceu. Vejamos alguns de seus temas.
1) Felicidade
É nosso dever nos libertarmos do ódio, da doença e da inquietude. Mas, não devemos fazê-lo rejeitando o mundo, e sim nele cultivando o amor, a saúde e a calma. O estado ideal é o de "alimentar-se de alegria". Esse contentamento pode ser desenvolvido pelas pessoas, pois flui de uma fonte eternamente renovável. A verdade é que ninguém depende mais dos acontecimentos e dos estados de espírito do mundo para ser feliz. Auto-sufucientes, nós podemos ver que a ambição e a conquista são caminhos inferiores para a felicidade.
2) Desapego
O sofrimento, como o medo, provém do que é amado. Para quem se libertou da afeição, o sofrimento não existe - de onde viria, pois o medo? Como podemos não ter amor e desamor?
Talvez, seja impossível, mas devemos saber que desejos intensos têm um preço. Faz sentido que o apego a alguma coisa se faça acompanhar do medo de perdê-la. É compreendendo a natureza transitória do mundo e aceitando o que nos couber, que podemos reduzir o apego e, com ele, o medo e a infelicidade.
3) Autodomínio
Disciplina é essencial. Os seguintes versos falam por si mesmos:
"Com energia, vigilância, autocontrole e autodomínio, o homem sábio pode construir uma ilha capaz de resistir ao oceano".
"Aquele que consegue estar só e ficar só e nunca se farta de seu trabalho, pode viver com júbilo, sendo senhor de si mesmo, à margem da floresta de desejos".
4) Iluminação
A idéia de deixar a vida normal para trás e se tornar um ermitão, pode ser muito atraente, em alguns momentos, mas o Dhammapada diz que refugiar-se na solidão é sinal de egocentrismo e medo. Estamos em melhor situação lidando dignamente com os desafios do trabalho e da vida em família - por meio deles, podemos nos tornar iluminados. O ensinamento-chave do Dhammapada é: "Ser no mundo, mas não do mundo".
5) A retribuição e como evitá-la
As 2 afirmações seguintes são as mais profundas do Dhammapada, com implicações em todos os aspectos da vida e dos relacionamentos humanos:
"Pois, o ódio não é vencido pelo ódio, o ódio é vencido pelo amor. Esta é uma lei eterna".
"Superar a raiva pela não-raiva, o mal pelo bem. Superar o avarento doando, superar o mentiroso dizendo a verdade".
Repare que essas afirmações nada falam sobre não agir, mas elas apenas indicam que a opção deve ser consciente, não uma "reação emocional".
6) Aceitar a crítica como um fato da vida
"Menospreza-se quem fica em silêncio, menospreza-se quem fala demais e menospreza-se quem fala pouco. Não há ninguém no mundo que não seja menosprezado".
Não se pode agradar a todos. O fundamental é você se concentrar em seu trabalho, em sua integridade e ser independente da aprovação dos outros.
O Caminho
O mito de que o budismo é pessimista provém do 5º verso do capítulo 20, "O Caminho". Uma tradução convencional diria: "Tudo é transitório, tudo é sofrimento. Quando se chega a vê-lo, se está acima da infelicidade. Este é o Caminho da Verdade". A cultura ocidental interpretou tais afirmações no sentido de que a vida é sofrimento.
O budismo é intrinsecamente otimista, pois acredita que o indivíduo e a humanidade são capazes de se elevar acima da insensatez, do medo e da agressão.
"Ao inspirar-se na certeza de que todos os estados condicionados são infelizes, o indivíduo se cansa da infelicidade; este é o Caminho da Pureza".
Quando temos independência de espírito e não admitimos nos tornar meros reflexos roboitizados do nosso meio, a vida não equivale a sofrimento. Onirvana não é a obliteração do mundo dos sentidos, mas a capacidade de viver nele com total independência. No idioma páli, nirvana significa "extinção" - de aflições, cobiça, ódio, vaidade, ilusão, dúvida e opinião arbitrária.
As famosas "4 afirmações" ou "4 nobres verdades" são capitais para o budismo, porque representam a receita para o fim do sofrimento:
- A infelicidade ou o sofrimento são estados condicionados.
- A infelicidade tem uma causa.
- É possível acabar com a infelicidade.
- O meio de acabar com ela é a prática do Caminho de Oito Passos para o nirvana.
O Caminho de Oito Passos implica:
- Percepção correta.
- Pensamento correto.
- Discurso sob medida.
- Ação apropriada.
- Modo adequado de ganhar a vida ("meio de vida correto").
- Esforço necessário.
- Consciência.
- Meditação.
"Há o perfume do sândalo, do rododentro, do lótus-azul e do jasmim. Mas, perfume muito superior ao de todas essas flores é o da virtude".
"Dê uma olhada neste mundo. Ele é como uma carruagem real decorada a que os tolos se agarram. Os sábios não estão presos à carruagem".
"Aquele que foi incapaz, mas depois encontrou a sabedoria, lança sobre o mundo uma luz como a da lua num céu de nuvens".
"Melhor do que 100 anos sem ver o Caminho Supremo é um único dia, se for possível vislumbrar o Caminho Supremo".
Só não erra quem não faz!
Há pessoas que têm um medo muito grande de errar. Este medo faz com que acabem deixando de fazer as coisas, de participar, de lutar, de se envolver. O medo de errar é tão grande que elas ficam "travadas" e nem senmpre se sentem confortáveis ao emitir uma opinião - estão fadadas ao fracasso. O tempo dos "mornos" acabou...
Hoje, é preciso decidir, fazer, tentar, participar, "descer do muro" e assumir posições com coragem, lealdade e confiança. Quem não se envolve, não participa, nada faz, nunca erra e são avaliadas como medíocres. Ninguém tem o direito de ser medíocre.
Errar, não só é humano, como necessário. O crescimento, o desenvolvimento e a aprendizagem se fazem mais através da análise de nossos erros do que pelo louvor de nossos acertos. É preciso ter a coragem de errar.
Faça uma auto-análise de seu comportamento, com relação ao medo de errar, de fazer. Lembre-se: somente não erra, quem não faz!
Tenha a atitude de aprender sempre
Observamos pessoas, há algum tempo, que não fazem um curso, não participam de um seminário e não lêem um livro. Porque são pessoas, razoavelmente, bem-sucedidas e realizadas, pensam não precisar mais aprender.
Esse é um grande e perigoso engano! Essas pessoas perderam o costume de ouvir. Ficaram tão cheias de si e da pretensa sabedoria, que pensam possuir, que adotam uma atitude arrogante perante os outros e, principalmente, perante o saber.
Essa é uma doença grave, que pode atingir qualquer um. A atitude de achar que não se tem tempo para participar de um curso, de um seminário e, que isso é coisa para os outros, é de uma ignorância incrível. Muito cuidado! Veja se você não está nessa situação.
- Quando foi o último curso que você participou?
- Quando foi o último seminário a que você foi?
- Qual foi o último livro que você leu?
- Você tem a humildade de reconhecer que ainda precisa aprender muito?
Cuidado para não desistir no meio do caminho (por Prof. Luiz Marins, Ph.D. - adaptação)
Oswaldo Cruz, sanitarista brasileiro, tinha uma frase que repetia aos companheiros na luta pelo saneamento básico: "Não esmorecer, para não desmerecer".
Tenho visto uma coisa desagradável: projetos começados, idéias iniciadas, programas lançados com alarde, infelizmente, não chegam ao fim, nem sequer ao ponto em que se possa avaliar sua utilidade. Diretores, gerentes, chefes, supervisores e pessoas, enfim, desistem no meio da jornada - param no meio do caminho.
Programas de Qualidade Total, Defeito Zero e visitas a clientes, a fornecedores, a pontos-de-venda, pesquisas de índice de satisfação do funcionário, sistemas de bonificação, cursos e seminários, começam na empresa e não têm continuidade. Pessoas desistem antes dos projetos poderem firmar-se, dizer para que vieram, mostrar os primeiros resultados.
Há um imediatismo que precisa ser vencido. Tudo, para ser bem feito, leva um tempo. Vejam os programas de Qualidade Total: exigem perseverança, tenacidade, atenção aos detalhes, acompanhamento e envolvimento de todos os diretores, gerentes e pessoal de cúpula, para que possam dar resultado. Os resultados nem sempre são imediatos e custam dinheiro, tomando tempo dos executivos. A verdade é que, quando as exigências se mostram necessárias, muitas empresas desistem e esmorecem.
Gostaria que perguntasse a todos os envolvidos no processo: "Como estão os programas que começamos? Damos seguimento ao que iniciamos? Damos energia, tempo e dedicação aos projetos e programas iniciados? Temos comprometimento com os projetos? Temos tido paciência para esperar que os resultados apareçam?".
Não esmoreça, dê continuidade, prestigie, acompanhe, tenha calma, leia os relatórios, ouça as conclusões, vibre com os resultados, valorize seu pessoal, seja um exemplo de participação e envolvimento. Sucesso!
Saiba relaxar (por Prof. Luiz Marins, Ph.D. - texto adaptado)
O mundo é extremamente tenso. A tensão leva à ansiedade. A ansiedade traz a tensão, num círculo vicioso dos mais graves para a saúde de todos. Pessoas tensas e nervosas não conseguem decidir bem. Têm a sua visão do mundo perturbada pela ansiedade e pelo medo do futuro. Pessoas tensas são quase sempre negativas, negadoras e levam esse negativismo para todo lugar, criando um clima desolador de fracasso.
É preciso saber relaxar. A criatividade não pode ocorrer numa mente tensa. A inovação exige paz e calma. Temos que aprender a reconhecer o valor do nosso subconsciente, para podermos vencer os desafios da modernidade. Tire férias.
Não permira ser uma pessoa "estourada" de tanto trabalhar e de não descansar, de não relaxar. Não se permita isto! O que antigamente poderia ser uma virtude - trabalhar sem tirar férias e sem descansar - é hoje um crime.
As pessoas e as empresas pensam estar ganhando, mas todos perdem num ambiente onde as pessoas vivem sobrecarregadas de serviço e tensão. Os problemas passarão com a ansiedade e as pessoas só piorarão. A crise não passará, porque você não tira férias há anos. Pense nisto, relaxe e tenha sucesso!
Dicas para o Séc. XXI (por Prof. Luiz Marins, Ph.D.)
Para você vencer no Séc. XXI, aqui vão algumas dicas:
- Acredite em você! Os jornais, revistas, TV's, trazem notícias negadoras e negativas o tempo todo. No dia seguinte, aquela notícia nem será mais lembrada e você continuará vivo. Acredite menos nas notícias ruins e mais em si próprio e na sua capacidade de vencer!.
- Esteja sempre pronto para mudar! Daqui para a frente, a única certeza estável que teremos é a certeza de que tudo vai mudar.
- Não fique preso ao passado! Tenha as 3 características principais das pessoas que vencem:
- Seja comprometido com tudo o que fizer;
- Preste atenção soa detalhes em tudo o que fizer;
- Faça tudo com começo, meio e fim; isto é, termine as coisas que começa.
- Aprenda inglês e espanhol, pois são ferramentas fundamentais para vencer.
- Seja amigável com computadores. Saiba usar um bom editor de textos, uma boa planilha de cálculos, um bom programa de apresentação, um bom programa de banco de dados.
- Seja amigável com a Internet. Entre em sites que lhe dêem informação atualizada. A informação será o grande diferencial das pessoas no futuro. Entre no site http://www.commit.com.br para conhecer produtos de motivação e sucesso pessoal e profissional, por exemplo. Conheça sites de universidades e faça cursos via Internet dentro do seu ritmo. Use e abuse da Internet para vencer!
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