segunda-feira, 9 de maio de 2011

Mais sobre o Facebook e Mark Zuckerberg

Quando você terminar de ler, o Facebook, provavelmente, terá mais de 700 milhões de usuários ativos. A empresa anunciou 500 milhões em junho de 2010, mas cerca de 25 milhões de novos usuários se integram ao site a cada mês. (...)
O impacto do Facebook continua se ampliando tanto social como politicamente. A política do Egito, por exemplo, tem sido transformada de modo constante pelo ativismo do Facebook, e, para muitos adultos em todo o mundo, ele reanimou relacionamentos moribundos. (...)
Também se tornou mais um lugar onde tipos antissociais podem causar estragos. Vândalos e vigaristas comerciais criam sites falsos que se parecem com o Facebook, para roubar senhas das pessoas. (...)
O que mais faz falta aos concorrentes é a disposição do Facebook para transformar-se, continuamente. Zuckerberg fez mudanças surpreendentes em 2010. Em seu 3º evento, f8, em abril de 2010, o Facebook revelou novas ferramentas de plataforma para conectar-se com sites em toda a Internet. (...)
No final do verão de 2010, o Facebook fez um grande acordo com o Skype, para que os usuários possam fazer chamadas de voz e de vídeo, apenas clicando no nome do amigo. Lançou um serviço chamado Facebook Places, para que os usuários possam contar aos amigos onde estão.
Mas, a maior mudança foi a transformação do serviço de mensagens do Facebook, para tornar-se um serviço de e-mail de verdade. Isso também carrega toda a interação que você já teve com um amigo e a conjuga em um fluxo histórico ininterrupto: o que conquistou fabulosa aprovação.
Tehno um amigo que vive em Palo Alto, a poucos quarteirões dos escritórios do Facebook. Em um final de semana, ele estava voltando para casa tarde da noite, depois de um longo dia de atividades com a família, com o carro cheio de crianças barulhentas. Ele e a esposa estavam aliviados por afinal chegar em casa. Quando o carro se aproximou da entrada da garagem, os faróis iluminaram a silhueta de um homem parado na calçada, obstruindo o caminho.
O homem franzino, de cabelos encaracolados, não percebeu a presença deles. Estava totalmente absorto, imóvel, com as mãos cruzadas nas costas, cabeça baixa, perdido em pensamentos. Havia uma gravidade em sua postura.
Meu amigo parou. Apesar do esgotamento da família, o instinto lhe disse para não interromper. E esperou. Após um minuto ou algo assim, o pensativo Mark Zuckerberg olhou para cima e, lentamente, continuou a caminhar pela calçada...

 
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