segunda-feira, 9 de maio de 2011

O Fenômeno Humano (1955), de Pierre Theilhard de Chardin

O homem moderno não sabe mais o que fazer com as potencialidades que desencadeou...
Às vezes, somos tentados a devolver essa superabundância à matéria da qual ela brotou, sem parar para pensar na monstruosidade desse ato contra a Natureza.

Dissemos que a vida, por sua própria estrutura, uma vez elevada ao estágio do pensamento, não pode pretender ir ainda mais alto. Isso é suficiente para nos assegurar das duas coisas de que nossa ação tem necessidade imediata:
1ª)- É que há para nós, no futuro, de uma ou outra forma, coletiva pelo menos, não apenas sobrevivência, mas sobrevida.
2ª)- É que para imaginar, descobrir e alcançar essa forma superior de existência só é preciso pensar e caminhar para mais longe, na direção em que os traços transmitidos pela evolução assumem a sua máxima coerência.

Nessa visão, o homem não é visto como o centro estático do mundo - o que durante tanto tempo ele próprio acreditou ser - , mas o eixo e o ramo principal da evolução, o que é algo muito mais elevado.

Em síntese, valorizando e expressando a sua singularidade, você propicia a evolução do mundo.
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